Transtorno Bipolar

Transtorno Bipolar: Oscilações de Humor e a Importância do Acompanhamento Psiquiátrico

O Transtorno Bipolar é uma condição de saúde mental que causa mudanças drásticas e inesperadas no humor, energia e comportamento.

Pessoas que sofrem com esse transtorno costumam experimentar altos e baixos emocionais muito intensos que podem variar entre episódios de mania e depressão.

Isso torna o dia a dia do paciente imprevisível e, muitas vezes, até difícil de controlar.

Durante uma fase de mania, o indivíduo pode se sentir extremamente eufórico, cheio de energia e mais propenso a tomar decisões impulsivas e arriscadas.

Já em um episódio depressivo, a pessoa pode se sentir mais triste, desmotivada, com baixa energia e até mesmo incapaz de realizar atividades simples que fazem parte da rotina.

Essas oscilações extremas não afetam somente o bem-estar emocional da pessoa. Afinal, elas também podem ter um grande impacto nos seus relacionamentos, carreira, finanças e qualidade de vida.

Por isso, preparamos este conteúdo para explicar um pouco mais sobre qual a importância do acompanhamento psiquiátrico para esses casos, algo fundamental para restaurar o equilíbrio. Acompanhe!

O que é o Transtorno Bipolar?

O Transtorno Bipolar é um distúrbio mental crônico que provoca oscilações extremas de humor, energia e comportamento.

Essas variações incluem episódios de mania (ou hipomania, uma forma mais leve) e depressão. Durante a fase maníaca, a pessoa costuma se sentir muito mais eufórica, extremamente ativa, com uma sensação exagerada de autoconfiança e invulnerabilidade.

Esta fase pode resultar em comportamentos impulsivos e incluir delírios e perda de contato com a realidade em casos mais graves.

Em contraste, temos a fase depressiva, marcada por sentimentos intensos de tristeza, desesperança, falta de energia e dificuldade de realizar até mesmo as atividades cotidianas mais simples.

No entanto, é importante destacar que existem diferentes tipos de transtorno bipolar. No Tipo I, os episódios de mania são mais severos e duram pelo menos uma semana, muitas vezes exigindo hospitalização.

Já no Tipo II, a pessoa experimenta hipomania, uma forma menos intensa de euforia, alternada com episódios depressivos mais frequentes e graves.

Além disso, existe também o Transtorno Ciclotímico, onde as mudanças de humor são menos intensas, mas podem ser crônicas e duradouras, afetando a vida do paciente de maneira constante e problemática.

Principais sintomas do Transtorno Bipolar

Os sintomas de casos de Transtorno Bipolar podem variar bastante dependendo da fase em que a pessoa se encontra – mania (ou hipomania) ou depressão.

Essas mudanças extremas de humor afetam o comportamento, a energia e o estado emocional de quem tem a condição. Por isso, é fundamental reconhecer os sintomas de ambas as fases para ajudar no diagnóstico e no tratamento adequado.

Sintomas da fase maníaca (ou Hipomaníaca)

Como comentamos, na fase de mania, o indivíduo experimenta um aumento de energia, euforia e otimismo de forma exagerada. Assim, alguns dos principais sintomas dessa fase podem incluir:

  • Euforia e otimismo extremo: a pessoa se sente exageradamente feliz ou excitada, mesmo sem ter um motivo para isso.
  • Aumento da energia e da atividade física: sensação de ter muita energia e necessidade constante de estar em movimento, fazendo várias coisas ao mesmo tempo
  • Falta de sono: a pessoa pode dormir pouco e ainda se sentir cheia de energia, sem sinais de cansaço
  • Comportamentos impulsivos e/ou de risco: durante a mania, o indivíduo pode tomar decisões arriscadas, como gastar muito dinheiro, fazer investimentos imprudentes, dirigir de forma perigosa ou se envolver em comportamentos arriscados.
  • Falar rapidamente e sem parar: a fala da pessoa pode se tornar rápida, saltando de um assunto para outro sem apresentar uma lógica clara.
  • Autoestima inflada: a pessoa pode ter uma sensação exagerada de confiança ou grandeza.
  • Comportamento agressivo ou irritável: em alguns casos, a euforia pode ser substituída por irritação ou agressividade, principalmente quando acontece de a pessoa ser contrariada.

Sintomas da fase depressiva

Por outro lado, na fase depressiva do Transtorno Bipolar, como o próprio nome sugere, o indivíduo passa por uma queda extrema de humor, acompanhada de falta de energia e sentimentos de tristeza profunda. 

Nesse sentido, os principais sintomas podem se manifestar como:

  • Tristeza ou desânimo persistente: a pessoa se sente triste ou “vazia” por um longo período.
  • Falta de energia e fadiga: mesmo com muito tempo de sono, o indivíduo pode continuar se sentindo exausto e incapaz de realizar tarefas simples do dia a dia.
  • Perda de interesse em atividades: coisas que costumavam ser prazerosas, como hobbies, trabalho ou socialização, perdem o interesse nessa fase.
  • Dificuldade de concentração e tomada de decisões: a capacidade de pensar de forma clara e de se concentrar fica comprometida.
  • Alterações no apetite e no sono: o indivíduo pode comer mais ou menos do que o habitual. Além disso, também pode ter insônia ou dormir mais que o normal.
  • Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva: a pessoa pode se sentir extremamente culpada, mesmo por coisas pequenas.
  • Pensamentos suicidas ou autodestrutivos: em casos mais graves, a depressão pode levar a pensamentos sobre suicídio ou comportamentos autodestrutivos

Transtorno Bipolar: por que o acompanhamento psiquiátrico é tão importante?

O acompanhamento psiquiátrico é essencial para o diagnóstico, tratamento e para garantir o controle eficaz do Transtorno Bipolar.

Sem dúvida, é uma parte fundamental para garantir que o paciente possa lidar melhor com as oscilações de humor e viver uma vida mais equilibrada.

O transtorno bipolar é uma condição crônica e complexa, que exige uma abordagem multidisciplinar e de longo prazo. Nesse contexto, o papel do psiquiatra acaba se tornando central ao longo de todo processo.

O primeiro passo para o tratamento eficaz do transtorno bipolar é o diagnóstico correto. Contudo, este passo pode ser um verdadeiro desafio por conta da semelhança dos sintomas com outros transtornos, como depressão ou transtornos de ansiedade.

O psiquiatra é o profissional mais qualificado para realizar uma avaliação clínica detalhada. Ele levará em consideração o histórico de humor do paciente, os seus padrões de comportamento e a manifestação dos sintomas ao longo do tempo.

Além disso, uma das principais funções do psiquiatra no tratamento do Transtorno Bipolar é a prescrição de medicamentos que ajudam a estabilizar o humor do paciente. 

Esses medicamentos podem incluir estabilizadores de humor, antipsicóticos e antidepressivos, dependendo da fase em que o paciente se encontra.

E como o transtorno bipolar se caracteriza por episódios recorrentes de mania e depressão, o acompanhamento psiquiátrico contínuo é essencial para prevenir a recorrência desses episódios.

O psiquiatra é capaz de ajudar a identificar os sinais de alerta de uma possível recaída e intervir antes que o episódio se agrave.

Além disso, ele também consegue manter um monitoramento regular que contribui para garantir que o paciente esteja seguindo o tratamento de forma consistente, evitando interrupções que possam desencadear novas crises.

Apoio emocional e psicossocial

Por fim, além do tratamento medicamentoso, o acompanhamento psiquiátrico também inclui o apoio emocional e psicossocial, fundamentais para ajudar o paciente a desenvolver habilidades de enfrentamento e entender melhor como o seu transtorno funciona e como lidar com ele ao longo da vida.

Portanto, com um acompanhamento psiquiátrico de qualidade, o paciente consegue levar uma vida muito mais equilibrada, tranquila, estável e feliz.

O tratamento contínuo ajuda a reduzir a intensidade e a frequência das oscilações de humor.

Dessa forma, o paciente consegue ter mais controle sobre a sua própria vida, prevenindo crises e promovendo a estabilidade que tanto precisamos para viver bem.

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